sexta-feira, 24 de julho de 2009

...escrevi para ti!


Lembrei-me de escrever! Então pensei e repensei, a liberdade sufocante de pensar em quem se aprisiona. Falar...falar...e sorrir! Sorrir...falar...falar! O sorriso mantêm-se tal como uma miragem escondida na sombra do impossível! O brilhante colado no dente reluz...tal como o olhar escondido na sombra do não poder! Aventura fugaz e verdadeira de quem afinal se perdeu na imensidão das ondas brutais desta corrente que arrasta a verdade! Sim, porque a verdade tal como a conhece-mos, falta à verdade...fica o ultraje de uma situação impossível, um amor de água na boca, perdido no sistema solar entre luas de vários planetas e batendo nos cometas que passam e passarão, tal como estrela cadente que parecia ser a estrela polar de um universo só meu! Lembro-me que o culto de propriedade não é para mim...sou demasiado fraterno e igualitário para ser latifundiário de pessoas, de sentimentos e de tudo o resto que se imagine. Basta uma leve brisa...um leve odor e lá está o sorriso, aquele da última noite em que só ficou o superficial de um beijo....sou eu que vive e resiste a tudo! Faço-me forte para não chorar e choro...

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